22 setembro 2011

The Girl With The Dragon Tattoo - 2º trailer


Sim, o original é um excelente filme...revigorante, misterioso, violento e intenso, atormenta-nos ao longo de todos os seus 152 minutos.

Contudo, nunca estive contra a ideia do remake por si só...até porque com o David Fincher, o resultado seria certamente positivo e o ambiente negro e pesado certamente se manteria. A campanha de marketing confirmou essa ideia...não tenho que lembrar o poster ou o 1º trailer, pois não?

E depois sai este segundo trailer...e eu fiquei sinceramente desiludida....que raio foi aquilo? Longo, muito descritivo...perde completamente a aura de suspense e enigma que lhe é necessária! Não gostei mesmo...com pena minha...

Isto não quer dizer que a minha curiosidade para o filme não se mantenha, nem que a vontade de o ver se tenha perdido...mas acho que este trailer foi um passo em falso!


Podem vê-lo aqui...(desculpem, o Blogger hoje não coopera comigo!)

18 setembro 2011

Miscelânea...


Infelizmente, por falta de tempo e, principalmente, de inspiração, o "A Vida em Cenas" tem estado num desolador ponto-morto...Ainda não é desta que regressa à boa-forma (o que será em breve, espero bem!) mas por enquanto deixo uma menção a certos temas:





"José e Pilar" é o candidato português à categoria de "Melhor Filme Estrangeiro"  nos Óscares, notícia que me deixa muito feliz e orgulhosa...é sem qualquer dúvida merecedor! Parabéns ao realizador, Miguel Gonçalves Mendes, e equipa e claro, aos responsáveis pela Petição: "José e Pilar aos Óscares", pelo seu trabalho de divulgação e motivação!




Lembram-se de "Black Mask"? Pois agora já podem saciar a vossa curiosidade com o trailer (password: black_mask)! Magnífico!



Michael Fassbender arrebatou o prémio de Melhor Actor em Veneza, por "Shame". Augura-se um excelente ano para o actor e esta que vos escreve tem imensa curiosidade relativamente a "A Dangerous Method" e a "Shame"!


Adeus...e até ao meu regresso!

02 setembro 2011

Midnight Express





Tum tum…tum tum…tum tum…em tenso e sinistro sobressalto se instala este agouro que de imediato prende o olhar do espectador ao ecrã…assim nos é apresentado Williams Hayes, por entre fita adesiva, haxixe, suor e inconsciência. 

Segue-se um perverso desfile de repulsa e barbárie, concerteza exagerado para o que se anunciou como uma “true story”. Contudo, o argumento de Oliver Stone é eficaz na revolta e aversão que provoca no espectador, perante tamanha injustiça e desumanidade. Mais se pensarmos que, quase 40 anos após a história retratada, ainda existirão semelhantes ou piores infernos. Segundo um dos produtores do filme, o efeito desejado seria provocar ao espectador uma sensação de repugnância pelos actos das personagens. No que me diz respeito, o objectivo foi plenamente alcançado. Sim, o filme é repleto de violência, física e psicológica. E, surpreendentemente, ou não, a cena que mais me chocou não contém nenhuma. Pelo menos, não no sentido original de violência. Mas haverá algo mais agonizante que assistir à crua degradação do ser humano, despido de toda a sua identidade e dignidade, lado a lado com o sentimento de impotência de quem o ama? Vejam o filme e perguntem-se o mesmo.
 Brad Davis, numa segura e arrepiante interpretação, transmite intensamente a evolução da sua personagem, num percurso de dor, desespero e insanidade. John Hurt, embora secundário, é igualmente irrepreensível.

Tum tum…tum tum…tum tum, O final surge tão tenso quanto o início. Alan Parker não nos deixa novamente respirar. Ou esquecer.