30 dezembro 2010

Mad Men - Temporadas 1 e 2




Mad Men: A term coined in the late 1950’s to describe the advertising executives of Madison Avenue. They coined it.


As convulsões de uma época em mudança retratadas através do mundo da publicidade. Um mundo em que a palavra é mestra e a manipulação uma arte…e tão impregnada nestes homens que já a fazem um modo de vida.

Deixar-se envolver por Mad Men não é algo fácil…ou talvez o seja…afinal, acho que inconscientemente me rendi ao primeiro episódio; contudo, este aprimorado drama possui certas particularidades motivadoras de alguma repulsa inicial. Porque se os sixties nos fazem quase de imediato lembrar um ambiente boémio e revolucionário, também é verdade que escondem um lado mais negro e conservador, arrisco chocante…E Mad Men coloca logo todas as suas cartas na mesa: “It’s a man’s, man’s world”!



E nunca nos faz esquecer disso: doses largas de machismo e discriminação coabitam naturalmente com racismo, intolerância e anti-semitismo, numa série de comportamentos tão intricadamente presentes que arrepiam o espectador actual!

Roger: Have we hired any Jews?
Don Draper: Not on my watch!

Don Draper: I'm not going to let a woman talk to me like that!

Joan Holloway (about the typewriter): Now, try not be overwhelmed by all this technology. It looks complicated, but the men who designed
made it simple enough for a woman to use.

No entanto, convém não esquecer que essa era uma realidade e é, no mínimo, refrescante assistir a uma série que não cede aos clichés e ao politicamente correcto. Regra que se estende aos constantes hábitos de tabaco e álcool apresentados na série, de um excesso quase alarmante…




Não é apenas neste aspecto que Mad Men se distingue. Detentor de um ritmo muito próprio, desenvolve-se com uma cadência invulgar, aparentemente lenta, contudo minuciosa e desafiante, na qual cada cena, cada fala, cada silêncio ou cada expressão são excepcionais partes de um todo, no qual o pormenor é rei e senhor! Este cuidado traduz-se, em grande parte, nos estonteantes figurinos, no rigor da decoração, na distinta fotografia, na nostálgica e sempre apropriada banda – sonora que brilhantemente recriam todo o glamour e beleza da década de 60! Mas acima de tudo, converte-se em excelentes e ricos diálogos e numa densa, trágica e profunda caracterização das personagens.

Em Mad Men, ninguém escapa à ambiguidade moral, numa paleta controversa de variados e excitantes tons de cinzento!

Don Draper, a personagem principal, é um bem-sucedido publicitário em ascensão, na reputada agência Sterling-Cooper. Competente, bonito, charmoso, é o homem que as mulheres querem ter e que os outros querem ser! E ele sabe-o…e tão bem! Mas esta certa arrogância não é o seu único defeito. Manipulador, possessivo, sexista e por vezes intolerante, Don é um homem de contradições! Misterioso e reservado, esconde segredos do seu passado, passado esse fechado até mesmo à sua família! Família esta que é notório que ama (e muito) mas à qual parece desesperadamente incapaz de ser fiel, num rol de traições e afastamentos que acaba por debilitar o seu casamento. Soberbamente interpretado por um brilhante Jon Hamm, que lhe cede todo o seu carisma e força, Don Draper é assim uma personagem absolutamente magnética, para a qual somos inevitavelmente atraídos, mesmo conhecendo e desesperando com os seus defeitos e faltas, mesmo quando estes parecem encobrir totalmente a sua lealdade, a sua rectidão, o seu amor à família, mesmo quando o queremos e o conseguimos odiar!




No que considero um pólo marginalmente oposto ao de Draper, encontra-se Peter Campbell, para mim provavelmente a única personagem vazia de qualquer característica redentora! Convencido, egoísta, imaturo, egocêntrico e pérfido, o jovem Campbell quer tudo, quere-o já e fará tudo para o alcançar, não se importando com nada ou ninguém. Deveras detestável!




Num mundo de homens, saturado e sufocante, é com prazer que vemos surgir duas fortes personagens femininas, indícios da revolução de valores e de papéis que se aproximava! Primeiro, Peggy Olson: a inicialmente tímida e apagada secretária de Don Draper que com uma notável determinação e um inspirado trabalho se conseguir afirmar e sobressair neste universo perversamente masculino! Acredito que Peggy tenha ainda muito mais para nos mostrar e surpreender, até porque a sua dedicação e bondade escondem igualmente um certo egoísmo e fragilidade. Saudações a Elizabeth Moss, magnífica!




Depois, Joan Holloway: voluptuosa e sensual, é a força orientadora do escritório, que inteligentemente desarma todos os homens, uma mulher segura, moderna e independente!




Por outro lado, temos Betty Draper, ex-modelo tornada dona de casa e perfeita anfitriã, a típica esposa dos anos 50. De uma beleza à Grace Kelly, doce e encantadora, é no fundo uma mulher insegura, vulnerável, submissa, infantil e neurótica mas também cruel e inconsciente!




Se Hamm e Moss são quem, até agora, mais se destaca, são de salientar igualmente as composições de Christina Hendricks (Joan) e de January Jones (Betty), além da solidez do elenco mais secundário!

Situando-se na década de 60 e sendo mais que uma reconstituição histórica, Mad Men chama a si o classicismo de Hollywood, numa gloriosa e subtil homenagem! Desde a premente sensualidade, que suave e discretamente se insinua num mero gesto, numa mera expressão, num mero olhar, às próprias referências e memórias à cultura pop e cinematográfica!

Mad Men afirma-se desta forma como um complexo e poderoso drama, inteligentemente escrito, magnificamente concebido e excelentemente interpretado! E é tão gratificante poder assistir a um projecto desta imensa qualidade, arrebatador, requintado, fogoso, sério, enriquecedor!
Uma imaculada perfeição! Bravo!




Aqui me despeço!
A terceira e quarta temporada esperam por mim…
e eu já não consigo esperar mais!


29 dezembro 2010

O calvário de Leonardo diCaprio


[spoilers para Revolutionary Road, Shutter Island e Inception]





Em 3 anos,

3 desequilibradas esposas...

3 descidas aos infernos...



Leonardo diCaprio protagoniza:


http://filmexperience.blogspot.com/2010/12/cinematic-shame-worst-of-year.html


23 dezembro 2010

Já não te sinto em mim...


Já não te sinto em mim...
Minto. És ainda uma sombra no meu coração, um incómodo e doloroso pensamento.
Outrora íntimos, somos agora desconfortáveis estranhos. A delicadeza do cumprimento obriga-nos a um olhar, se por acaso nos cruzamos, mas evitamos prolongar este formal contacto. O que antes era natural passou a obrigação.
Perdemos o pouco e indefinido, embora valioso, que já tínhamos construído. Afastámo-nos e não devido a uma mera distância geográfica, antes pela tua súbita e confusa indiferença e a minha consequente reacção, fruto de orgulho e mágoa. Situação que julgo como irremediável.
Já não te sinto em mim...Mentira e desejo coabitam no meu coração. Contradições que a razão não cura.
Já não te sinto em mim...O dia chegará. E não o lamento.




21 dezembro 2010

The Town




Fragmentado. É o que me ocorre depois de ver “The Town”, a segunda volta de Ben Affleck no papel de realizador. Fragmentado e ultimamente inconsistente. A premissa afigurava-se como interessante, não necessariamente original mas apelativa, contudo o que senti no final foi incompletude. Incompletude como consequência de um pobre desenvolvimento das personagens, flagrante no caso do protagonista. Não seria suposto conseguirmos sentir e viver as suas dúvidas, os seus receios, o seu dilema enquanto dividido entre a fidelidade ao seu passado e a esperança de um recomeço, longe da sua “família”, longe da sua cidade, junto da mulher que ama? E neste ponto não culpo o argumento, antes a medíocre interpretação de Bem Affleck, incapaz de imprimir à sua personagem a vulnerabilidade e inquietação necessárias.




No entanto, nem tudo peca em “The Town”. Suportado por um competente grupo de secundários, com especial destaque para Jeremy Renner e Jon Hamm, é ainda capaz de proporcionar bons diálogos e tensos momentos de confronto.




Concluindo, não desgostei de “The Town” mas soube-me a pouco, fruto também de um trailer mais prometedor que o próprio filme. Talvez com uma segunda visualização lhe seja mais favorável.

16 dezembro 2010

O que andei eu a perder!!!



Don Draper: Advertising is based on one thing: happiness. And do you know what happiness is? Happiness is the smell of a new car. It's freedom from fear. It's a billboard on the side of a road that screams with reassurance that whatever you're doing is OK. You are OK.




I love it!


Os figurinos...

A banda-sonora...

Que bela e excitante recriação do ambiente dos sixties!


E que magníficas interpretações!

E que excelentes diálogos!


Grande mas grande série!




14 dezembro 2010

Globos de Ouro 2011





O que dizer/comentar quando a maioria dos filmes nomeados ainda nem sequer estrearam em Portugal? "Prognósticos só no final do jogo"? Pois...

Os nomeados já são conhecidos...resta-me um breve comentário:

-"The King's Speech" é o grande favorito com 7 nomeações, seguido bem de perto por "The Social Network";

-"The Black Swan" (muita mas mesmo muita curiosidade e antecipação!) está indicado para Melhor Realizador e, na categoria de Drama, para Melhor Filme, Melhor Actriz e Melhor Actriz Secundária;




-"Inception" surge em força, nomeado para Melhor Filme Dramático, Melhor Argumento, Melhor Banda Sonora e ainda Melhor Realizador para Christopher Nolan;

-O "meu" Johnny Depp arranca uma dupla nomeação! E na mesma categoria! Contudo, e apesar de ter gostado muito de "Alice in Wonderland" e da sua interpretação, não me parece suficiente para uma nomeação...(nem acredito que consegui escrever isto :/)...fico à espera de "The Tourist";




No que diz respeito à televisão, fiquei bastante contente de ver "The Walking Dead" nomeado! O meu comentário à série ficará para outra ocasião...direi apenas que em meros 6 episódios conseguiu conjugar de forma magnífica uma arrepiante dose de violência e gore com uma excelente e necessária intensidade dramática!




Nota final para absurda ausência de Shutter Island, Martin Scorcese e Leonardo DiCaprio!




11 dezembro 2010

102 anos de génio!




“I don’t know if a career like his will ever be possible again.
There’s a sense with Manoel that he feels profoundly he has a lot more to say.
I think that still comes across in his movies,
and that’s pretty amazing.” John Malkovich sobre Manoel de Oliveira


Aniki-Bobó (1942)


O realizador mais velho ainda no activo...

Tão badalada, é contudo insuficiente para descrever Manoel de Oliveira!

Uma referência cultural!
Um orgulho de Portugal para o mundo!

Venham mais anos e venham mais filmes!


Parabéns senhor Manoel de Oliveira!



04 dezembro 2010

A Clockwork Simpsons


Bem sei que já fiz uma pequena referência a esta faceta dos The Simpsons...mas não lhes resisto!



"Dog of Death" - 3.19



"Treehouse of Horror III" - 4.05



"Duffless" - 4.16



"Treehouse of Horror XXI" - 22.04


Genial e hilariante!



"This would sharpen you up and
make you ready for a bit of the old ultra-violence."


25 novembro 2010

Harry Potter and The Deathly Hallows


[spoilers]



Despedida, mágoa, separação, tristeza…são tempos deveras negros e dolorosos, estes que antecedem o último ano em Hogwarts. Mas Harry Potter não vai para Hogwarts. Nem Ron. Nem Hermione. Tudo está mudado. Dumbledore morreu. Voldemort prepara o seu reinado de terror. Há apenas uma esperança. Encontrar as Horcruxes e destruí-las. E assim destruir Voldemort. Mas quando a última esperança se afigura como desoladamente gargantuesca e inalcançável, um misto de desespero, perseverança e sacrifício instala-se. E é esse espírito que vemos em Harry e Ron, olhando determinados para o horizonte, para a jornada que se aproxima…e é esse olhar que vemos em Hermione quando, comovida, apaga as memórias dos seus pais para os proteger e se afasta do seu lar, num início de filme mais poderoso, tocante e revelador do que qualquer um dos seus antecessores!




“Harry Potter and The Deathly Hallows” restaurou quase completamente a minha fé na adaptação cinematográfica. Bastou a sombria introdução para perceber que finalmente uma abordagem mais adulta e complexa estava em curso: ao destacar o sacrifício de Hermione, quando no livro é apenas uma referência, Yates consegue amplificar o temível ambiente causado pela ameaça de Voldemort e, apesar disso, a maturidade e coragem que os três protagonistas tão inocentemente demonstram. Embora talvez o mais sonante, não foi, felizmente, um momento único. A cena (totalmente improvisada) de dança entre Harry e Hermione, ao som de Nick Cave, mostrou uma rara sensibilidade, uma deleitável prova da profunda amizade que os une, enquanto as as interacções entre os 3 protagonistas foram capazes de ilustrar tanto a lealdade, a amizade e o amor presentes como a desconfiança, as inseguranças e os confrontos que inevitavelmente iriam surgir ao longo desta relação.
A narrativa corre assim, fluida, dramática e terrífica, pontuada por breves momentos de humor (valha-nos Ron e os seus irmãos gémeos!) e conseguindo condensar, de modo quase perfeito, a extensa história que, com as suas diferentes mitologias, lendas, subtemas e personagens, dá vida ao hercúleo, complexo e fascinante sétimo volume, provavelmente o meu preferido! Contudo, e daí a minha hesitação inicial, sente-se uma alarmante incompletude em pelo menos dois pontos, para mim essenciais: Severus Snape, figura crucial a partir do sexto livro, e com um inimaginável e surpreendente papel neste último, é relegado novamente para a invisibilidade, aparecendo justamente por breves minutos; a descrença de Harry em Dumbledore e o consequente conflito interior entre a busca pelas Horcruxes e a demanda pelos Talismãs da Morte são pobremente desenvolvidos, perdendo-se, com estas duas fraquezas, muita da necessária intensidade e tensão para o culminar da narrativa.




Se o argumento peca por estas duas grandes falhas, a nível técnico, pelo contrário, o filme é irrepreensível! Efeitos especiais extraordinários e doseados, sem se sobreporem à história, e totalmente ofuscados pela melancólica, dramática, lúgubre e saturada fotografia, num belíssimo trabalho do “nosso” Eduardo Serra!
Em termos interpretativos, terei que destacar o magnífico trabalho de Emma Watson que domina todas as cenas, criando como nunca uma verdadeira Hermione, sensível, inteligente, destemida, perspicaz!
Nota final para a deslumbrante sequência do conto d’Os Três Irmãos, em inesperada animação, deveras hipnotizante!

“Harry Potter and The Deathly Hallows” conseguiu, nesta sua primeira parte, fascinar-me com a sua refrescante e adulta perspectiva, urgentemente necessária, fazendo esquecer a malfadada adaptação anterior! Apesar de algumas pontas soltas, aguardarei (ansiosamente) até Julho para dar o meu veredicto final!
Termino com o sincero desejo que a saga encerre em grande, numa homenagem épica à fabulosa e inesquecível obra de J.K. Rowling!




18 novembro 2010

É hoje!



The Dark Lord Ascending


"Yaxley. Snape," said a high,clear voice from the head of the table, You are very nearly late."
The speaker was seated directly in front of the fireplace, so that it was difficult, at first, for the new arrivals to make out more than his silhouette. As they drew nearer, however, his face shone through the gloom, hairless, snake-like, with slits for nostrils and gleaming red eyes whose pupils were vertical. He was so pale that he seemed to emit a pearly glow. "






"I have been careless, and so have been thwarted by luck and chance, those wreckers of all but the best laid plans. But I know better now. I understand those things that I did not understand before. I must be the one to kill Harry Potter, and I shall be."


"Harry Potter and The Deathly Hallows"





17 novembro 2010

Parabéns...Martin Scorcese




"Movies touch our hearts and awaken our vision,
and change the way we see things.
They take us to other places, they open doors and minds.
Movies are the memories of our lifetime
We need to keep them alive."



Taxi Driver (1976)



Goodfellas (1990)



Cape Fear (1991)



Gangs of New York (2002)


The Aviator (2004)


15 novembro 2010

Momentos (XIII)


[Spoiler para The Departed]




E a propósito do post anterior, não me podia esquecer
desta intensa cena de "The Departed",
na qual "Comfortably Numb" se insere de modo belo e perfeito...



* Não é o original dos Pink Floyd, antes uma versão de
Roger Waters com Van Morrison (pessoalmente, prefiro o original)



The child is grown
The dream is gone
I...Have become comfortably numb


13 novembro 2010

Música no Coração (VI)




Comfortably Numb

Pink Floyd - Live 8


Por onde hei-de começar?

Pela penetrante e intimista letra?
Pela paixão e intensidade das vozes
de David Gilmour e Roger Waters?
Pela simultaneamente psicadélica
e serena melodia?
Pelos solos de guitarra, no mínimo arrebatadores, de David Gilmour?


Conheci-os através da colecção de velhinhos vinis e CDs do meu pai...foi amor à primeira nota! ;)

E que bem me lembro de assistir a este concerto pela televisão, completamente rendida e arrepiada! E ver os meus pais, ao meu lado, absolutamente emocionados com esta reunião!



David Gilmour, Roger Waters, Nick Mason, Richard Wright
Live 8, Londres, 2005


12 novembro 2010

Secret Window




Paranóia, demência, ilusão...o que esconde o negro e misterioso conto "A Janela Secreta"?

De uma premissa forte e prometedora passa-se para um desenrolar medíocre que apenas consegue manter o seu suspense até um certo ponto. Nem a música é capaz de inspirar um ambiente verdadeiramente inquietante. Johnny Depp tem uma boa interpretação, mas nada mais.

Não desgostei de "Secret Window", contudo soube-me a pouco. Com grande pena minha, confesso. Não conheço o livro original, de Stephen King, por isso nem sei se será minimamente justo compará-lo com "The Shining". Mas esse pensamento começou a instalar-se...e ao relembrar-me da genialidade conjunta de Kubrick e Nicholson...bem, aí é que "Secret Window" se revela como uma séria desilusão!



This is not my beautiful house.
This is not my beautiful wife.
Anymore.

11 novembro 2010

As Escolhas dos 20...as minhas razões


Uma iniciativa do Cineroad


O Drama por excelência...
Taxi Driver: Possivelmente, não será considerado um filme dramático, no sentido mais clássico do termo. Mas o perturbante filme de Scorcese não deixará ninguém indiferente, com toda a certeza! Brilhantemente escrito, magistralmente realizado e excelentemente protagonizado, “Taxi Driver” é um cru e brutal ensaio sobre a condição humana, personificado por um homem desesperadamente só, assoberbado por um mundo em decadência.
Intenso, arrepiante, demente!

O Musical que define o género...
Moulin Rouge: Verdade seja dita, não sou muito conhecedora de musicais, faltando-me ainda vários clássicos. Contudo, “Moulin Rouge” foi para mim algo de transcendente, apaixonante, arrebatador! Talvez seja mais apropriado vê-lo como uma redefinição do género, um filme que, sem sombra de dúvidas, revolucionou o musical e lhe deu um novo ânimo!

O melhor filme de Animação...
The Lion King: Emocionante, belo, inspirador! Um hino ao amor, à família, à natureza, num filme tão cómico quanto trágico! Simplesmente memorável, entusiasmante e enternecedor! E um filme marcante da minha infância! Que bem me lembro de me deslumbrar com a glória e beleza da cena inicial, de me comover com a morte de Mufasa, de me assustar com a cena do cemitério dos elefantes e de me rir com o Timon e Pumba, vezes e vezes sem conta!

O Biopic dos biopics...
The Pianist: Um filme arrepiante e chocante, pela verdade que encerra, pelo horror de uma realidade não tão distante assim; porque, de facto, julgamos impossível tal maldade, tal desrespeito, tal desprezo pela vida humana…Polanski filma com uma genialidade inegável e Brody protagoniza com uma entrega assombrosa! The Pianist é até muito mais que um biopic…é um comovente, imperdível e magnífico clássico!

O filme que define os últimos 3 anos de cinema...
Revolutionary Road: Porventura uma escolha pouco consensual…e também a mais difícil para mim. Admito que, em último caso, foi uma questão de gosto: Revolutionary Road foi um dos filmes que mais me tocou nestes 3 últimos anos; possui uma sensibilidade e paixão que me atraíram, as interpretações de Kate Winslet, Leonardo di Caprio e Michael Shannon são simplesmente magníficas e a complexa e tensa abordagem ao casamento fascinou-me!

10 novembro 2010

As Escolhas dos 20



"20 Escolhidos revelam 5 escolhas que definem a 7ª Arte."


Roberto Simões, autor do blog "Cineroad", organiza mais uma interessante e desafiadora iniciativa! E teve a amabilidade de, novamente, me convidar a participar...


Curiosos? Então visitem o "Cineroad" e
descubram as minhas 5 escolhas!

09 novembro 2010

"The 'Dead' has spread!"




Que grande, grande série!


Prematuro? Talvez…afinal está apenas no seu 2ºepisódio!
Mas The Walking Dead já me conquistou!


Vibrante, aterrorizante, violenta, sangrenta, excitante!

E muito, muito gore!


06 novembro 2010

Franklyn





Sombria e nebulosa, uma paisagem urbana impõe-se, embalada por ténues sons de esperança. De edifícios góticos e contudo futuristas, de uma cidade saturada e alternativa, um vigilante mascarado surge, misterioso e determinado: nesta noite tem uma missão a cumprir em Meanwhile City.
A escuridão é substituída pelo céu cinzento de Londres. Três personagens distintas, Emilie, Milo e Peter, vagueiam em desespero, partilhando a dor de uma incessante e infrutífera procura.

Intrigante e com uma premissa entusiasmante, “Franklyn” acaba por prometer mais do que realmente consegue oferecer. Se no aspecto visual é facto bem sucedido, a nível do argumento desilude, não conseguindo desenvolver de forma satisfatória a narrativa cruzada, tornando-se confuso. Que pena, de facto, se até se vislumbravam algumas semelhanças com “V for Vendetta”, no que diz respeito ao tom reflectivo e negro do filme.
Salva-se então a já referida estética e a excelente interpretação de Eva Green, sempre carismática!

De promissor a desapontante, assim definiria eu “Franklyn”! Que infeliz reviravolta…




The storyteller was so used to his fantasies
that no matter how good his reality was,
it was never enough. Would never be enough.

31 outubro 2010

Para uma noite bem grotesca e assustadora!


Filmes


Tenho a confessar que terror não é bem o meu género, sendo que o único filme que vi deste género foi “The Shining”! Daí a minha sugestão, um terror mais psicológico pelo mestre Kubrick…uma experiência com muitos arrepios pela espinha, definitivamente a não perder!



Terror? Não o é, de facto! Antes uma gótica e maravilhosa fábula burtoniana, mordaz, negra e encantadora..."The Nightmare Before Christmas"!


Livros

O mundo de Burton em deliciosas histórias e ilustrações!



Trilogia de Guillermo del Toro/Chuck Hogan…

Sim, o 2º volume também não resistiu mais que uma semana….
assombroso e viciante é o que tenho a dizer!

Séries


Buffy, The Vampire Slayer


True Blood

Supernatural




The Simpsons
Qualquer especial do Hallowen é absolutamente imperdível!


São meras ideias, baseadas obviamente nos meus gostos! Desde os zombies de Romero ao clássico Drácula, há muito para descobrir ou rever!

Esta noite, penso que irei espreitar “The Walking Dead”!